sexta-feira, 22 de junho de 2018

141.

Tenho um dilema para vos colocar...

Vamos imaginar os seguintes cenários, com a verdade de que EXISTE vida após a morte.

Cenário 1: Morres e continuas num plano onde não encontras ninguém que morreu antes de ti, mas continuas a "assistir" à vida dos que deixaste, e é com esses que te vais reencontrar quando também eles morrerem.

Cenário 2: Morres e vais para um plano onde deixas de ter qualquer contacto com o que deixaste "para trás", mas reencontras quem morreu antes de ti e seguem a vida a partir daí.

Eu sei, é macabro. Foi com o que sonhei hoje. E não soube responder. 

quarta-feira, 30 de maio de 2018

140.

Fiz anos no domingo... estou a um degrau de entrar nos 30.

Fiz anos no domingo e só pedi um desejo.

Fiz anos no domingo e meio mundo à minha volta se esqueceu de me dar os parabéns... Maldito facebook que eu já não tenho :p

Fiz anos no domingo e pela primeira vez na minha vida não houve cantar de parabéns, nem bolo nem velinhas... também não fiz questão. 

Fiz anos no domigo, pessoal. 

sábado, 26 de maio de 2018

139.


E eis que o Sunshine Blogger Award chegou a este blog... há muito tempo que não aparecia por aqui nenhum desafio do género. No antigo blog (talvez por ter mais seguidores, e seguir mais pessoas e também por ser bem mais activa, havia muitas vezes desafios deste género).
Pois bem... Começando por agradecer à querida C., d'O Meu Reino da Noite.

E passemos então à parte importante: responder às questões.

1. O que mais gostas no que toca a ter um blog? Gosto muito do facto de poder extravar coisas que, num geral, não partilho com quase ninguém que me conheça (visto que tenho este blog semi-privado).

2. Qual foi a melhor coisa que te aconteceu relacionada com o blog? Conheci uma pessoa, através do meu antigo blog (há 5 anos atrás) por quem me apaixonei, de quem gostei muito e que me fez muito bem. Actualmente não temos qualquer tipo de contacto mas o que ficou em mim, daqueles tempos, são memórias bastantes boas, e guardo-as com carinho.

3. Diz 3 dos teus blogs favoritos. Esta pergunta é ingrata, porque custa-me ter que nomear alguém e não nomear outras pessoas, mas pronto.... sigo assiduamente e gosto muito de: 
- O Meu Reino da Noite (não, C., não é graxa... és mesmo uma das minhas bloggers favoritas :p)
- Quadripolaridades (a Pólo Norte é uma das minhas maiores inspirações blogosféricas)
- Homem Sem Blogue (O Bruno é um rapaz que escreve imensamente bem, que é um querido mesmo em pessoa, mas que tem um péssimo gosto clubístico)

4. Qual é o teu hobbie favorito? Gosto muito de andar de mota. Não é propriamente um hobbie, mas sempre que me é possível, não dispenso.

5. Se escolhesses uma personagem de uma série, livro ou filme para te sentares e tomares um cafezinho, qual seria? Com certeza a personagem Deadpool. Eu sei... é, no mínimo, estranho mas adoro.

6. Se fosses um X-Men, que super-poder terias? Eu gostava de ter tanta coisa impossivel, que é dificil escolher uma só, mas assim de repente, talvez o teletransporte.

7. Se pudesses visitar um lugar ficticio, qual seria? Aii... mulher, só fazes perguntas dificeis. Que entendes tu por lugar ficticio? Lol

8. Há alguma coisa que ficou por dizer ou te dizerem a ti? Não sei se alguém ficou com alguma coisa por me dizer, mas eu sei que fiquei com coisas por dizer a algumas pessoas. 

9. Se pudesses ressuscitar alguém, quem seria e porquê? O meu avô, que faleceu o ano passado. Porque ainda não consegui superar, porque não fui capaz de fazer o luto, porque essa foi uma das pessoas a quem eu não disse tudo o que queria e precisava dizer. 

10. Que linguas falas? Falar fluentemente falo português, espanhol e inglês.

11. Para onde foi a tua última viagem? Para Vila Nova de Gaia.

Agora deveria colocar aqui as regras do desafio, desafiar 11 pessoas e escrever 11 perguntas, mas saltar estes últimos passos, porque todos os blogs que sigo, jé vi que foram nomeados, ou já até participaram.

Obrigada, mais uma vez, à C. por se ter lembrado de mim. Espero que gostes das minhas respostas. 

quarta-feira, 23 de maio de 2018

138.

E depois do post anterior, em que me sentia tão apaixonada, tão crente no Amor, eis que este é para dizer que deste lado já não há relação. Pela segunda vez, estamos a terminar a nossa relação... e se da primeira vez o pensamento foi que toda a gente merece uma segunda oportunidade e nós merecíamos uma segunda oportunidade para nós e para o filho que estávamos à espera, desta vez não há volta a dar.

Não acabou o Amor. Amo aquela criatura mais do que seria suposto, mais do que consigo até pôr em palavras, mas não dá mais... a distância permite coisas para as quais eu não estou preparada (principalmente psicologicamente), e o que hoje me está a fazer a sofrer, um dia vai fazer-me ver que foi melhor assim.

Não termina o Amor, como não termina o respeito, o carinho, a vontade e o desejo de o saber feliz... mas não vai ser comigo, não vai ser ao meu lado. Porque, e posso parecer egoista, eu mereço mais do que aquilo que estava a viver e a sentir ao longo do último ano.


E agora vêm as más linguas dizer: olha-me pra esta aqui a expor a sua separação, parece parva. Pois pareço... mas se há uns meses contei sobre a luta que enfrentámos para estarmos juntos, parece-me coerente que agora também falasse sobre o fim.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

137.

Pequenas considerações sobre o último fim de semana...

Consegui, com algumas trocas e baldrocas, ter uns diazitos de folgas (ok, foram só 3 dias, na prática), e que fez a minha pessoa? Pirou-se para Norte.
As saudades de sua Excelência já eram muitas e em podendo, claro que tinha que aproveitar os dias de folga dele - que calham sempre à segunda e terça). Então no sábado saí do trabalho às 8 da manhã, fui fazer umas festinhas à almofada durante umas horinhas e a seguir ao almoço segui viagem e voltei para baixo na quarta feira de manhã para me apresentar ao trabalho novamente às 16 horas.

Pela primeira vez desde que fiz destas viagens uma rotina, decidi fazer a viagem pela estrada nacional. Como o rapaz só ia sair à meia noite do trabalho, eu não tinha propriamente pressa de chegar, e ainda se poupa nas portagens, não é verdade? (Sabiam que se paga 22.05€ nas viagens Lisboa-Porto e vice-versa? GOD.. que absurdo).

Ali entre Alcochete e o Porto Alto as paisagens e o fresquinho que se fazia sentir apesar do sol abrasador, valeram a ideia. (Eu não sei se algum de vocês já passou ali no Porto Alto, mas eu juro que eu vi uma SENHORA CASA logo à entrada da cidade... minha nossa... transportaram aquela casa de um filme qualquer e levaram para ali... Senhores donos da casinha, se me estiverem a ler, gostava de ver essa beldade por dentro xD)

E por que raio a estrada nacional tem um número tão elevado de rotundas? Uma pessoa já olhava para o GPS de cada vez que passava uma rotunda para saber a quantos km ficava a próxima lol

E um pequeno apontamento para aquele troço de sensivelmente 50km antes de chegar a Rio Maior: ALGUÉM SE IMPORTA DE ARRANJAR AQUELA MERDA, PELO AMOR DE DEUS? Que pedaço de estrada tão vergonhoso, e tão perigoso também. Senhores que resolvem essas obras pelas estradas de Portugal fora, esse pedaço do IC2 precisa URGENTEMENTE de uma intervenção.

Na véspera do dia de Nossa Senhora de Fátima, muitos peregrinos na estrada, e muito maluquinho condutor que tem consideração zero por aqueles que, ao sabor da sorte, caminham pelas bermas das estradas.

Domingo tínhamos combinado de ir ao Jardim Zoológico de Santo Inácio. Nunca nenhum de lá foi e queríamos aproveitar o bom tempo. O cansaço tomou conta de nós e ficámos a manhã toda na cama a aproveitar o merecido descanso e as saudades :p acabámos por ir almoçar ao "novo" Food Corner, em pleno centro do Porto e depois fomos aproveitar o solzão pelos Aliados, onde ainda havia vestigios da festinha dos meninos de azul. 

Os restantes dias foram mesmo para descansar e aproveitar o sol. Foi tão bom para matar saudades... E agora, mais um mês de distância. Siga... Que em Julho estamos de férias.

domingo, 6 de maio de 2018

136.


Titulo: A casa da Senhora Peregrine para crianças peculiares
Ano: 2016
Realizador: Tim Burton
Elenco: Eva Green, Samuel L. Jackson, Asa Butterfield ...

Já tinha este filme na box há muito tempo, à espera de um tempinho para o ver.
Sou fã de Tim Burton e acho que já vi quase todos os filmes. 
Este é só mais um dos filmes típicos: fantasia, fantasia, fantasia.
Incoerente se eu disser que nem sou fã de filmes de fantasia? :D mas este filme está muito fofinho... gostei muito! 

sábado, 28 de abril de 2018

135.

(A minha profissão obriga-me ao sigilo profissional, que eu entendo, respeito e mais que tudo, APROVO. Cada pessoa tem direito à sua privacidade! Como tal, nunca irei aqui falar de ninguém especificamente, nem "em tempo real", nem sequer de onde me encontro com estas pessoas)

Trabalho num serviço pediátrico e, embora em todos os serviços - com crianças ou adultos - haja histórias de vida que não nos iriam ocorrer nunca serem possíveis, a verdade é que é aqui, junto de crianças desde as 0h de vida até aos 18 anos, que mais tenho visto e ouvido coisas realmente chocantes.

Saber que há meninas de 12 anos que, com a maior naturalidade do mundo, dizem (cit.:) "nunca fiz sexo vaginal, mas tudo o resto, já experimentei", leva-me a ter medo POR ELA...
Saber que há meninas de 16 anos que, com a maior vergonha do mundo, dizem (cit.:) "Eu ia a casa daqueles homens porque queria comer. Eles só me davam um pão depois de fazer coisas com eles", leva-me a ter medo DELES.

Vivemos num mundo podre. Vivemos num mundo em que o carácter ficou na gaveta, os escrúpulos eram coisa do antigamente e o respeito é uma utopia.

134.


Titulo: Like.Share.Follow
Ano: 2017
Realizador: Glenn Gers
Elenco: Keiynan Lonsdale, Ema Horvath, Abraham Benrubi ...

Falava há dias com a minha avó sobre as redes sociais e a Internet (a minha avó tem Facebook e Whatsapp e um dia perguntou-me o que era e para que servia o Instagram. Oh meu deus!).
Disse-lhe aquilo que cada vez mais tenho como certeza: as redes sociais permitem-nos uma aproximação que só nos distancia. Deixamos de tomar um café com o grupo de amigos de sempre para estarmos infinitas horas a trocar mensagens no Whatsapp, deixamos de ir até determinado local porque as fotos no Instagram nos levam para lá, deixamos de ir até àquele campo sintético fazer um joguinho de futebol porque podemos jogar PES, FIFA, FM, deixamos de sair de casa para conhecer pessoas porque já há milhares de perfis online que nos permitem "apaixonar" por alguém, and so on... (Claro que isto é apenas um extrapolar das situações e das circunstâncias, e claramente, há biliões de pessoas neste mundo e só uma pequena maioria vive efectivamente num formato online).
Ver este filme foi o confirmar dos perigos que corremos ao viver tão fechados num mundo tão aberto.
E apercebo-me aos poucos que não vejo tantos filmes porque as personagens já são tão irritantes que me apetece entrar filme a dentro para lhes abrir a porcaria dos olhos. (Ups xD)

quinta-feira, 26 de abril de 2018

133.

Fenómenos monetários:

Todos os meses o mesmo ordenado, todos os meses basicamente as mesmas despesas, todos os meses o mesmo "resto" na conta.
Este mês, o mesmo ordenado, com um delicado acrescento derivado da minha responsabilidade que me permitiu apresentar o meu IRS bem cedinho, e receber igualmente cedinho, basicamente as mesmas despesas, et voila.... praticamente o mesmo "resto" na conta.

Será possivel que o dinheiro tenha mesmo poderes mágicos para desaparecer sempre de igual forma, mesmo quando ele até parecia que poderia esticar um pouquinho mais este mês...

Oh senhores... que saudades de não ter responsabilidades.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

132.

Ando ausente, eu sei... A verdade é que a vontade de escrever, de ter um blog, como tinha há 7 ou 8 anos atrás  não é a mesma. 
Falta-me inspiração, falta-me algo que realmente me apeteça partilhar com o mundo.

Mas hoje, e estando eu a atravessar um fase bastante complicada (sim, para quem segue estes meus últimos posts sabe que isto deste lado não anda fácil, mas particularmente as últimas semanas foram péssimas), recebi um sinal "divino" de que a vida também consegue ser um pouco mais simpática às vezes, só para não ser sempre tudo mau.

Quem me segue de há muitos anos atrás, de blog em blog, desde os primórdios do "Meia dose e pouco mais" passando ao tão saudoso (para mim, que me trouxe tanta coisa boa) "(não)sou o que fazem de mim", sabe que passaram pela minha vida, através do blog, pessoas muito especiais, pessoas que realmente amei e acarinhei como se fizessem parte do "mundo real", aquele mundo que tocamos, vemos, sentimos, cheiramos (algumas dessas pessoas, efectivamente saltaram a barreira virtual e vieram dar-me um abraço). 

Uma dessas pessoas que tanto estimei, um dia saiu da minha vida. Tenho uma vaga ideia de ter sido por um mal entendido, não consigo - por mais que tente - lembrar-me exactamente do motivo que levou a que tal pessoa chegasse a odiar-me, chegasse a guardar um rancor tal que me feriu com palavras mais do que o poderia ter feito com uma faca afiada. E por não me lembrar, e por também, às tantas, não ter tido como remediar a situação, conformei-me. Seguimos caminhos diferentes!

No dia em que recriei este blog, no inicio deste ano, 6 anos depois desse fim, procurei pelos blogs que conhecia, pelos blogs que nos eram comuns na altura, por algum vestigio da sua ainda existência. Desisti, quando me fui apercebendo que muitos dos blogs que seguia há 6 anos atrás, seguiram o mesmo caminho que eu e desligaram a blogosfera. Era impossivel encontrar alguém que não sabia nem onde nem como procurar. E reparem: eu já não queria remediar nada. Tantos anos depois, é impossivel que alguma coisa houvesse ainda para ser remediada. Eu queria apenas saber que está tudo bem com uma pessoa que nunca odiei e que nunca fiz por afastar da minha vida.

Porquê recordar isto agora? Porque um mero acaso trouxe essa pessoa de volta à minha órbita. Porque por um mero acaso precisei redefinir a palavra passe do meu Instagram, cujo email de acesso era um email que não uso e não abro há mais de um ano. E quando abri esse email, num gesto impulsivo, pus-me a marcar email a email os que não me interessava abrir e poderiam ser jogados no lixo.
Até que estagnei naquele nome, e mil e uma coisas revolveram as minhas ideias, e fiquei confusa... Porque estaria ali aquele nome? Teria sido algum email que eu tinha enviado? Seria algum rascunho de um email que ficou por enviar. Abri. Era um email que me foi enviado há um ano atrás... no dia 6 de maio de 2017. E só hoje o vi, só hoje o abri, só hoje o li.

E eis senão o meu espanto: "Só e apenas gratidão" era o assunto desse email. "Só e apenas gratidão" por ter sido, em tempos, uma das pessoas que mais incentivou o seguir de um sonho. 

"Este email não muda nada, é só e apenas gratidão"

E para mim não era. Nunca seria só e apenas gratidão... Eu, que jamais esperei uma única palavra. Eu, que jamais esperei que algum dia me pudesse valorizar de qualquer forma que fosse, quanto mais "agradecer-me" por algo que fiz com todo o meu coração sem cobranças. Eu, que tudo o que queria era ter uma pessoa para lá de especial na minha vida, "SÓ E APENAS" com a amizade linda que conseguimos construir, li aquele email e o motivo pelo qual foi enviado, como um sinal de que sim, nada é ou acontece por acaso. E se puder ter esta pessoa de volta na minha vida, vou agarrá-la com unhas e dentes e não vou permitir nunca mais que se perca uma voz que sempre me cantou ao coração. 

Agora é rezar para que, um ano depois, aquele email remetente, ainda possa ser um email destinatário e o testamento que enviei de resposta, chegue, são e salvo a quem de direito.

domingo, 25 de março de 2018

131.

Aiii nossa Senhora... Deixei isto ao abandono! Ok... a culpa não foi propriamente minha mas sim do excesso de trabalho. Lá no serviço estamos com uma escassez gigante de pessoal e consequentemente escassez de folgas.

Lado buéfixe deste post: faltam 15-QUINZE-UmCinco DIAS PARA AS FÉRIAS! E para onde vai a minha pessoa? Para os braços do mais-que-tudo.

sábado, 17 de fevereiro de 2018

130.


Título: Only The Brave ("Só Para Bravos")
Ano: 2017
Realizador: Joseph Kosinski
Elenco: Josh Brolin, Miles Teller, Jeff Bridges ...

De volta a esta rúbrica de filmezinhos, recomeçamos com o último que vi.
Isto da distância do mais-que-tudo tem sido complicado de gerir a vários níveis e a minha pirosice ditou que, se ele me disse que se ia deitar a ver um filme, eu iria - a 350km de distância - fazer o mesmo.  Ele já tinha decidido ver este filme e eu "acompanhei".
Nunca antes tinha ouvido falar do mesmo, mas soube por ele que era baseado numa história verídica e - como deve ser aqui do conhecimento público - são os meus filmes preferidos e lá fui eu carneirinha atrás da ideia de ver o dito filme.
Fiquei um pouco espantada com o fim... apesar de saber que era verídico (e importa ressalvar que não sabia - de todo - de que se tratava o filme), não estava à espera daquele final.
Para mulheres heterossexuais este filme está muuuuuito bem compostinho, "séquemintendem".... ☺


domingo, 11 de fevereiro de 2018

129.

11 de Fevereiro de 2018. Para hoje estava previsto o nascer de um sonho. Hoje teria o coração acelerado, a bater por mim e por aquilo que tanto desejei. Hoje chorar seria apenas de alegria, ou fome, ou cólicas, ou fosse o que fosse. Só não seria de tristeza, de revolta, de vazio!
Hoje passou a ser só mais um dia do calendário. E hoje eu ainda choro por isso! 

[30deJulhode2017 💔]

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

128.




O que insistiu, persistiu e nunca desistiu, o que me conquistou, o que eu amo. O que fica a ver TV deixando-me ir dormir sozinha para a cama, o que canta para eu não adormecer ao volante. O que é o oposto de mim e fala pelos cotovelos, o que é igual a mim de feitio tão especial. O que me ama. Esse que é, sem dúvida, o meu principe encantado ... sem cavalo branco mas com dois cães pretos. O Soeiro para os amigos. O meu Dé. Ele faz anos hoje. Parabéns, meu amor. E que, apesar desta distância ridicula que nos separa, possas ter um dia como mereces.


segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

127.

"Estranho" facto a meu respeito:

Estou tão habituada a que a grande maioria das mulheres à minha volta usem perfumes de côco, gel de banho de côco, creme de corpo de côco, que me faz muita confusão comer iogurtes de aroma de côco. A sensação é sempre que estou a comer qualquer um desses produtos.

domingo, 28 de janeiro de 2018

126.



Agradeço a todos os meus amigos de outras cores, terem me aconselhado durante mais de uma hora a ter muita "Paciência". Foi graças aos vossos conselhos que eu aguardei, com muita "Paciência" pelo último penálti de uma competição que a mim, particularmente, não me diz rigorosamente nada!
Ainda, caros amigos, aconselho-vos agora a vocês a terem muita "Paciência" de cada vez que se lembrarem que o Sporting já ocupou mais um espaço no Museu! 

#SportingMeuGrandeAmor ♥ #EuSóQueroSportingCampeão #TaçaDosCorreios

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

125.

Neste ano que começou há pouco, fiz uma coisa diferente de todos os outros anos: adoptar uma resolução.

Nunca foi meu hábito criar aquelas listas de resoluções para o novo ano, coisas que uma pessoa acha que vai querer fazer agora como daqui a 10 ou 12 meses. Naaaa... a única coisa a que realmente me agarrei até hoje na vida, foram mesmo as minhas tatuagens. E até essas, um dia pode dar-me na tola e removê-las. Mas adiante...

Este ano resolvi arranjar uma coisa, apenas uma coisa que eu achasse que conseguiria manter durante todo o ano, de forma a sentir-me realizada quando batessem as 12 badaladas da meia noite de 2019! 

No primeiro ou no segundo dia do ano, numa visita rápida pelo facebook, vi um vídeo "inspiracional" que dava a dica da "Poupança das 52 semanas", que consiste em escolher um dia por semana (eu escolhi o Domingo) para separar uma determinada quantia de dinheiro. Como funciona?

O ano tem, ao todo, 52 semanas, e durante essas semanas, vamos separando o dinheiro correspondente. Primeira semana separamos 1€, segunda semana separamos 2€, terceira semana 3€ e assim sucessivamente até perfazer a última semana do ano. Há vários métodos de o fazer, conforme for a disponibilidade de cada um. Esta assim corrida, que acaba por ser mais complicada nas últimas semanas, onde as quantias já são algo elevadas para as ir separando tão juntas e há o método que estou a usar, de ir separando as quantias conforme vou podendo: se esta semana posso separar já os 52€, separo, se na semana a seguir só consigo 10€ então será esse o valor e assim sucessivamente.

O truque é manter o esquema apontado para não nos perdermos nas semanas e nos valores que já fomos separando.

Objectivo: 1378€ na última semana do ano! 


NOTA: quem achar que não tem condições para valores tão elevados, pode fazer com valores mais baixos. Interessa é manter o foco. 
DICA: ir juntando o dinheiro num mealheiro, frasco, garrafa transparente, para ter o prazer de ver o dinheiro aumentar de semana para semana. E ter a força de vontade certa para manter o ritmo semanal e NUNCA mas mesmo NUNCA ir abrir a caixa da poupança. 

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

124.

A maior, a mais importante e a mais urgente razão para querer mudar-me AS SOON AS POSIBLE para junto do amor da minha vida, noutra cidade, bem longe desta de onde vos escrevo neste momento, é:

Estou cansada que eu diga A a uma pessoa às 3 da tarde, e já 40 pessoas pessoas sabem A+B as 3:01.
Estou cansada de querer manter a minha vida o mais reservada possível, mas haver sempre quem me veja, quem saiba o que fiz há 2 minutos e não consiga guardar para si por, pelo menos, mais de 2 segundos.
Estou cansada de que meio mundo me conheça.
Estou cansada de estar rodeada de pessoas que adoram falar, comentar, mexericar e por e dispor da vida alheia.

Se vou encontrar gente desta na nova cidade, nova rua, novo bairro, novo local de trabalho? CLARAMENTE! Tenho essa noção.... Mas ali, pelo menos durante os primeiros tempos, eu vou conseguir viver sem ter olhos que me julgam (ou que julgam que me conhecem) em cima. 

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

123.

Trabalho na área da saúde mas não sou médica e, na prática, não faço diagnósticos. Mas na teoria sei interpretar sinais e sei relacioná-los.
Há dias falava com o psicológo do Serviço e conversávamos acerca dos motivos que levam as pessoas a não procurar ajuda, no que à saúde mental diz respeito... se um defendia a vergonha, outro defendia o típico "tuga" que deixa sempre para depois, e outro ainda defendia a economia, e mais um sem número de razões.

De há vários meses que sei, que noto, que sinto que a minha saúde mental não está boa. Não sou médica, na prática não faço diagnósticos, mas na teoria sei que estou a atravessar um quadro depressivo do qual estou com imensa dificuldade em sair sozinha.

E contra mim falo: não procuro ajuda de um psicológo! Infelizmente tenho a noção que preciso. Reergui este blog na esperança de poder exteriorizar alguns demónios, na esperança de poder chorar tudo o que tenho engasgado enquanto escrevo um novo post, na esperança de encontrar aqui a ajuda que preciso, pelo menos por deixar de esconder os pensamentos e as fúrias que tenho, só para mim!
e, eu sei que isto é ridículo. E sim, eu sei que devia contar a um verdadeiro estranho (profissional, sim.. mas estranho!) tudo o que tenho entalado por falar, todo o luto que ainda tenho para fazer, todos os capítulos que tenho por fechar.

Mas não o procurei ainda!

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

122.

Uma das principais razões para ter estado ausente tanto tempo, foi a falta de inspiração para escrever algo com cabeça, tronco e membros.
2017 foi um ano tão mau que não me lembro de ter havido uma única altura em que eu dissesse "hoje consigo organizar ideias".

Querer falar e enrolar-me toda nas palavras era um mau presságio para tentar escrever: ou iria ser um texto a ocupar 3 posts gigantes, em que chegando ao fim já não se lembravam do inicio, ou seria um post curto todo misturado que vos daria um nó no cerebro equivalente ao meu.

Por partes...

Em Janeiro juntei (oficialmente) os trapinhos... Um rés do chão de um prédio, onde o senhorio era um senhor com pra lá de muitos anos que tinha um "procurador" que não quis resolver um rebentamento da caixa de águas e esgotos do prédio, que resultou numa inundanção de toda a porcaria dos vizinhos na nossa casa. Não tentem imaginar o aspecto, o cheiro, o desconforto.

Em Maio mudámos de casa... Estava "tudo bem", "tudo óptimo" quando comecei a perceber que a pessoa que vivia comigo estava a agir de forma estranha. Um dia, a meio desse mês, estalou a bomba na minha vida. Não vou esmiuçar aqui tudo o que aconteceu, mas foi mau... foi muito mau. No dia 27 de Maio tive o pior aniversário de que me lembro. E no dia 4 de Junho eu era, outra vez, uma pessoa solteira, a viver em casa dos pais.

No dia 10 de Junho, o melhor irmão do mundo abriu-me as portas de casa... Mais uma mudança.

No dia 19 de Junho, muitas noites sem dormir depois, muitos jantares jogados fora depois, 9 da manhã e um teste de gravidez positivo na mão. Misto de emoções... Eu tinha deixado de tomar a pilula em Janeiro, e queríamos um filho... Todos os meses, o momento em que chegava o periodo era de tristeza, de "para o mês que vem tentamos de novo". Eram tão desejados aqueles dois tracinhos cor de rosa, nem vos consigo dizer quanto. Mas a minha vida tinha dado uma volta tão grande. Eu continuava a falar com o meu ex porque havia muita coisa ainda para tratar, da casa, de contas, de tudo. E este teste tão desejado, não estava de todo, nos meus planos neste dia, nesta fase.

Uma conversa com o pai da criança, e um filho não segura casal nenhum, mas a nós segurou-nos, uniu-nos... contra o Mundo, contra TODA a minha familia. Nesse dia à noite, ouvi da boca do meu pai que, se eu considerasse voltar para o pai do meu filho, as portas daquela casa se fechavam. 
E eu, com 28 anos acabados de fazer, achei que na minha vida tenho que mandar eu, e aquela gravidez ia para a frente, com o pai do meu bebé.

Desde esse dia que só tinha o meu filho a crescer dentro de mim, o meu namorado ao meu lado, e o meu irmão a apoiar-nos. Foram os meses mais stressantes, enervantes, revoltantes, angustiantes da minha vida. 

No dia 23 de Julho, uma dor. Uma ida às Urgências, e a primeira ecografia que fizeram à minha barriga foi para me dizer que o coração do nosso bebé tinha deixado de bater. Aos 3 meses o nosso bebé não quis continuar a viver. Disseram-me para aguardar uma semana, até ocorrer uma expulsão natural, o que eles chamam o "aborto espontâneo". E uma semana se passou e nem mais uma dor, nem sinal de perdas sanguineas, e os enjoos que eu tive desde a primeira semana mantinham-se. Como se mantinha viva a esperança de, na semana a seguir, voltar às Urgências para reavaliação e me dizerem que já havia ritmo cardiaco, já havia um bebé com vontade de vida dentro de mim.
Não se confirmou. No dia 30 de Julho, dei entrada no Bloco de Partos para provocar o que a Mãe Natureza não queria fazer, às 10 da manhã. Medicação feita, internamento em SO, e aguardamos. As 17h voltaram a examinar-me e ainda nem sinais de o meu corpo querer ver-se livre do único motivo de felicidade do ano de 2017. "Toque" e colo do útero completamente fechado, levaram-me para a sala de cirurgia, anestesia geral e 15 miutos depois, curetagem feita.
Tive alta por volta das 23h, com o sentimento de vazio mais estranho de sempre... Não fisicamente, mas sim emocional. 
No dia 30 de Julho eu perdi o MEU filho! 

No dia 15 de Agosto perdi o meu segundo pai, o homem que me criou quando o meu pai não pôde, o homem que me ensinou tanto... o meu avô! E de tantas alturas em que ele "podia" morrer, aquela foi mesmo a pior que o Universo poderia ter escolhido... O meu egoismo dizia-me que uma pessoa não devia sofrer tanto em tão pouco tempo! 

Em Setembro abre-se uma pequenina janela de optimismo, e é me dada a oportunidade de mudar radicalmente, de viver na minha cidade de sonho, no local onde já tantas vezes tinha sido feliz, e onde eu me sentia sempre tão bem.

Em Outubro, nova casa alugada na nova cidade, ele que arranjou logo trabalho por estar desempregado na altura, ficou logo lá. Eu, com um contrato efectivo no meu hospital teria que esperar que as Administrações chegassem a acordo para a minha transferência.

Uma vez por mês, quando é possivel, lá vou eu para Vila Nova de Gaia, apanhar ar, "fugir" dos problemas que ainda tenho aqui, e matar saudades do amor da minha vida, aquele que vai ser (para) sempre o pai do meu bebé. Hoje é dia 17 de Janeiro, e sim, ainda estou à espera da porcaria da transferência! 

Desejando por um 2018 tão bom quanto 2017 foi mau ♥

121.

Estive ausente mais de um ano... Porque perdi o interesse pelo mundo dos blogs, porque me cansei de ter a minha vida (mesmo o pouco que partilhava aqui ou no meu antigo blog) esmiuçada em blogs de puro escárnio e maldizer, ou mesmo em comentários (sempre anónimos, pois claro!) por aqui - são capazes de encontrar uns 2 ou 3 espalhados por aí. 
Não é que realmente me incomodasse, mas a verdade é que cresci, mudei de vida, e escrever (publicamente) deixou de fazer sentido para mim! 

Tal como da última vez que tinha estado ausente, desta vez regressei novamente por reavivar de memórias... Se da outra vez foi despoletado por um email que recebi a falar do meu antigo blog, desta vez foi o repost de um dos blogs que continuo a seguir (através do facebook) que me levou a uma publicação onde havia um comentário meu... Cliquei naquele link com o meu nome e vim aqui parar... Reli todos os posts. Saudades de escrever, necessidade de escrever sem ser apenas para mim.

Gmail aberto, email escrito e nada de me lembrar da password. Mania das seguranças, tinha a reposição de palavra passe protegida por duas etapas, uma delas o envio de um código para o número de telemóvel associado, número esse que eu já não uso, lá está, há mais de um ano. Outra solução era usar o email alternativo, que optei por ser o meu email de sempre e para sempre, o que uso para praticamente tudo, mas só conseguiria uma resolução ao meu "problema" no prazo de 5+ dias úteis. Tranquilo. Esperámos um ano, podemos esperar mais 5 diazitos. 

E ao fim do segundo dia, cá estou eu... de volta!  

Não sei quanto tempo vou andar por aqui, nem com que regularidade, mas por enquanto, vamos escrevendo... E vendo! 

terça-feira, 16 de janeiro de 2018